O questionamento de fatos históricos marcantes é um fruto do nosso tempo. Quantas pessoas, questionam e apontam como uma grande farsa norte americana, o fato do homem ter pisado na lua, em 1969; um novo mercado de desconfiança se abre ao se questionar a verdadeira vida de Jesus, onde alguns se arriscavam a dizer que a Igreja escondeu o trajeto de Galileu pobre à rei; outros afirmam que Shakespeare plagiou Macbeth, artista sem o qual, as suas peças jamais teriam existido.
Os discípulos da revisão histórica, escolhem uma nova vítima, “o holocausto” que se constituiu no maior genocídio do século XX. Nessa teoria dos negacionistas, podemos encontrar três grupos: os que consideram o genocídio, um fato, mas discordam da forma como Israel apropria-se dos acontecimentos para justificar suas ações hoje; os que consideram o genocídio mas contestam seus números, para estes, não seriam seis milhões as vítimas do holocausto e sim, algo em torno de meio milhão; e existem os que negam o genocídio, por acharem impossível a morte de seis milhões de judeus nas câmaras de gás.
Em 1979, um historiador francês, Robert Faurisson, publicou no jornal francês, LeMonde, três cartas, afirmando que as câmaras de gás jamais teriam sido usadas no extermínio de judeus. Christopher Hitchens, um escritor e jornalista anglo americano contestou esta declaração, dizendo que as teorias negacionistas são muito boas, mas carecem de provas empíricas históricas nas suas documentações apresentadas.
Os negacionistas, desejam ter visto, um documento em que Hitler teria dado uma ordem oficial para matar todos os judeus. De fato,isso não foi encontrado, porém os que acreditam no holocausto, afirmam existir depoimentos dos que sobreviveram aos campos de extermínio, e depoimentos de oficiais nazistas no tribunal de Nuremberg, principais responsáveis pelo holocausto, confirmando tais atrocidades. Claro, que o preço da sustentação de teses como a negação do holocausto nos moldes convencionais, se amparam muito mais no uso seletivo de informações e ignoram os indícios e provas que a ideologia nazista se baseava num desprezo a outras raças que não os chamados “arianos”.
Será que já não podemos dizer que contra fatos, não há argumentos? Quem sabe poderemos questionar as bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki; a explosão do reator nuclear em Chernobyl; o ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos? A indústria do holocausto não acabou! Assim como Israel e Esatdos Unidos usam o acontecimento para cobrar altas indenizações a Suíça e Alemanha, para vítimas do holocausto, outros tentam pôr em dúvida fatos como este, que serviram no mínimo para se frear a corrida armamentista das nações, pelas evidências dos horrores causados por uma destruição em massa.
Na verdade a que estamos assistindo? Não é de admirar, que num mundo pós-moderno, seja mais fácil, sermos protagonistas ou coadjuvantes de um cenário de Guerra nas Estrelas, Matrix ou quem sabe uma nova descoberta do universo virtual. A estética do vazio e do ilusório, está viva e tem levado os homens a duvidar de tudo e de todos que estão ao seu redor. Aliado a isso, questiona-se os valores e transforma-se vilões em heróis. Será que estamos assistindo a apostasia da história? Na Bíblia a apostasia significa, não crermos mais em verdades, que eram antes objetos da nossa fé. Mais do que isso, começamos a pregar contra tudo que um dia, defendemos como verdade.
Que motivações encontram-se por trás daqueles que tentam mudar a história? A descoberta de fatos nunca observados ou o simples prazer de contradizer?
Alguns que contestam os negacionistas, afirmam que sobre a intrincada rede de minúcias e posições detalhistas, esconde-se um discurso a favor de ações nazistas, quando se referem ao holocausto.
A Bíblia diz em Isaías 5:20, “ Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem , mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”
É assustador, encontrar vidas que defendem Judas, no episódio da traição de Jesus, alegando que ele apenas cumpriu as Escrituras, insinuando que a culpa poderia ser de Deus que assim escreveu. Hoje se faz necessário, em meio as dúvidas, documentos questionados, alegação de farsas históricas e religiosas, assumir a postura do apóstolo Paulo, ao falar do seu ministério, antes de se tornar mais uma lembrança à mercê de questionadores, “ninguém me moleste; porque trago no corpo as marcas de Jesus”. Gálatas 6:17. O ministério do Apóstolo, não consistiu somente de palavras, mas de marcas de sofrimento, que reclamavam a sua existência e credibilidade.
Será que o choro de famílias, dos sobreviventes do holocausto; a pele descascada pelas queimaduras extremas das bombas atômicas; os escombros de torres que escondiam corpos indefesos só serviram para criar um mundo ilusório ou lançar atores num mundo marcado por catástrofes, montadas? Para satisfazer interesses econômicos e políticos de uma geração que não respeita sequer a dor do luto? Protagonistas de brincadeiras de mau gosto?
Podemos estar assistindo mais um holocausto, onde se matam as lembranças dolorosas; acena-se para o ressurgimento da injustiça e renova-se a fumaça empoeirada que tenta enegrecer ainda mais a memória de fatos que só nos fazem ter vontade de chorar!
Antes que os homens, neguem a própria existência, quero lembrar, que o Senhor da História, está presente e vivo para não deixar que “esmaguem a cana quebrada, nem apaguem a torcida que fumega, até que faça vencedor o juízo”, Mateus 12:20.
Um segundo holocausto, poderá não levar mais homens ao tribunal de Nuremberg, mas nem por isso, estaremos isentos à sentença de Deus: “Não vos enganeis; de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6:7. Que Deus nos abençoe!
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