domingo, 22 de maio de 2011

Eu Tenho Um Sonho

Eu Tenho Um Sonho

        (...) eu tenho um sonho: que um dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos de ex-escravos e os filhos de ex-senhores de escravos possam se sentar juntos à mesa da fraternidade(...)
       (...) eu tenho um sonho: que um dia meus quatro filhos vivam num país onde não sejam julgados pela cor da pele, mas pelo seu caráter(...)
       (...) quando deixarmos que a liberdade ecoe em cada cidadezinha e em cada cabana, em todos os Estados e em todas as cidades, poderemos apressar o dia em que todos os filhos; negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão se dar as mãos e cantar juntos as palavras do velho espiritual negro: Livres finalmente! Livres, finalmente! Graças a Deus Todo-Poderoso estamos livres finalmente!
        Estas palavras foram proferidas, num discurso emocionado, pelo Pastor protestante, Martin Luther King, na histórica marcha sobre Washington, no dia 28 de agosto de 1963, acompanhado por aproximadamente 200 mil pessoas, em sua maioria negros na capital dos Estados Unidos, na luta contra a discriminação racial e a exigência do cumprimento dos direitos civis.
        Podemos observar, no decorrer da história, todos nós temos sonhos, que nem sempre traduzem o desejo da maioria da população, como o discurso de Martin Luther King, mas, que também carregam, sentimentos nobres que vão de encontro a situações erradas de uma sociedade, indivíduos ou de situações isoladas.
        É importante sonhar e contribuirmos, em cada geração, para que mudanças ocorram, em direção dos sonhos. É importante, lutar para que os sonhos, não continuem ser somente sonhos. Sonhos são projetos, podemos dizer que até mesmo Deus sonhou, a respeito do ser humano. Em I Timóteo 2: 3,4 está escrito assim: “ Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
        O sonho de Deus, o sonho de Martin Luther King e os sonhos anônimos dos homens, mostram coisas em comum: que eles acontecem no tempo, não é solto no vento, existe uma situação histórica, um endereço, uma ocasião específica; que para os sonhos acontecerem, é preciso crer numa verdade, profunda no seu conhecimento, seja ela a Palavra de Deus, ou a liberdade do homem, não muitas verdades para que o homem não se perca; os sonhos dependem de querermos vivê-los, os sonhos em si são apenas sonhos. Tanto Deus quanto Martin Luther King, esperaram para que não ficassem sozinhos em seus sonhos, não são sonhos egoístas, mesmo que sejam vividos na individualidade, são sonhos para serem vividos por outros.
        Em 1964, Martin Luther King recebeu o prêmio Nobel da Paz, por causa da nobreza do seu sonho e em 1968, recebeu um tiro, na cidade de Menphis, em Tenesee, vindo a morrer em seguida, mas o sonho não acabou! Outros levaram adiante o seu sonho, algumas coisas, mudaram na Constituição de um país, vidas foram influenciadas, algumas foram influenciadas, outras permaneceram indiferentes e outros mudaram radicalmente. Porque um sonho, ao ser vivido, tem poder de transformação.
       Deus sonhou com a salvação do homem, e na cruz do Calvário, Jesus concretizou o sacrifício necessário, para que ao ressuscitar, isso tudo, fosse um sonho possível aos homens! Assim, como ao discurso de Martin Luther King, os homens ao ouvirem o Evangelho, permanecem indiferentes, outros refletem melhor sobre suas vidas e outros tem suas vidas mudadas completamente.
       Jesus em João 17, orou por seu sonho, e Martin Luther King, fez do seu discurso, praticamente, uma oração em sua vida, mediante a sua seriedade, sua devoção, sua entrega sacrificial a esta causa.
Eu, também, tenho um sonho! Que espero, esteja em consonância com a Palavra de Deus, e seja nobre, histórico e influencie gerações, ainda mais que o discurso de Martin Luther King.
       “(...) eu tenho um sonho: que um dia, os escravos do pecado, possam se sentar juntos à mesa do Senhor Jesus, como pessoas redimidas; como pessoas que não se prenderam á meia verdade, mas alcançaram o pleno conhecimento da verdade.
        (...) eu tenho um sonho: que um dia, meus filhos e netos, não sejam julgados, por leis injustas, mas por uma Constituição, que carregue em suas leis, um caráter moldado pelos padrões bíblicos, onde não existe lugar para o preconceito, a injustiça, o corporativismo e que demonstra a plena consciência de que haverá um julgamento perfeito, capaz de punir os erros aqui realizados.
        (...) quando, particularmente, deixarmos o Evangelho, fazer a diferença em nossos corações, de mãos dadas, todo e qualquer homem, poderá dizer, sou livre, verdadeiramente sou livre!

       “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará o desejo do teu coração” Salmo 37:4. Que Deus nos abençoe!

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