Desenvolvida a partir do enriquecimento do urânio, alguns tem usado a energia nuclear como fonte alternativa de energia, semelhante à água, carvão e petróleo. Nas últimas três décadas a participação desse recurso na produção de energia elétrica passou de 0,1% para 17%, do total produzido em todo o mundo. Ao contrário da Suécia que abandonou a energia nuclear como fonte de produção de eletricidade, em 2003. Nesse período, já contava-se 441 usinas nucleares funcionando em 34 países e mais 33 reatores nucleares estavam em construção na Ásia e Leste Europeu.
A opção pela energia nuclear tem sido, uma escolha feita com prós e contras. A seu favor, podemos dizer que está o fato de não ser tão poluente, quanto outras fontes térmicas convencionais, de geração de energia elétrica. Pesa contra, o fato de que simples resíduos radioativos são capazes de causar doenças e tumores malignos nos seres humanos.
A produção de energia nuclear, traz consigo a potencialidade de perigo em suas usinas, enquanto funcionam. Basta lembrarmos do acidente em Chernobyl em 1986, situada na Ucrânia. Após a explosão do reator da usina, isso foi responsável pela morte de cinco mil pessoas e até hoje, os seus efeitos radioativos, ainda tem causado danos a milhares de vidas.
Em outubro de 1987, o Brasil tomou conhecimento de um acidente ocorrido em Goiânia. Tudo se deu, porque um catador de lixo, encantado por uma luz azul, proveniente de um pó misterioso, contido numa cápsula de 3,6cm de diâmetro por 3cm de altura, conhecido por Césio 137. Distribuido entre as pessoas, a contaminação provocada por ele, atingiu 250 pessoas em uma dezena de cidades. Daí foi construída em Abadia de Goiás, um depósito para materiais radioativos, abaixo da superfície, evitando assim o perigo da contaminação.
Longe de ser uma atividade em extinção, o incentivo à utilização da energia nuclear, tem proliferado. Como recurso bélico ou fonte alternativa, bilhões de dólares tem sido gasto, nessa indústria que tem altos custos, além de produzir energia, tem alimentado simultaneamente a indústria do medo.
Tudo isso, nos faz pensar, num outro tipo de experiência que se situa por trás, das usinas nucleares, que tem sido a motivação escondida, naqueles que discursam na ONU. A experiência do livre arbítrio!
Escolher cultivar algo, que pode ser nocivo. A mim e ao outro. Lidar com o que não é proibido. Pensar que se tivéssemos uma lei, proibindo, tornaria tudo muito mais fácil.
A energia nuclear é uma alternativa, perigosa, cara e fascinante a tantos países; é como se não produzi-la fizesse com que algumas nações se sintam inferiorizadas. Como se tivesse, menos cartas na manga, na hora da disputa de poder.
Nos assusta a idéia de que estas usinas produzem energia, e podem também produzir bombas, no silêncio! A alta do petróleo, leva os países por um caminho alternativo, porém, em tudo, existe uma escolha. Chernobyl já nos mostrou a conseqüência de um desastre, e nem por isso, os países desistiram. Isso me faz lembrar a experiência do jardim do Édem. O homem e a mulher, gozavam de uma comunhão com Deus, e de repente, uma fonte alternativa surgiu, apresentada com uma roupagem nova, de coisa boa, era o pecado. Satanás apresentava a desobediência, como uma fonte alternativa, em nome de um avanço, do homem, em direção ao “conhecimento”.
“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes(o fruto proibido), se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”. Gênesis 3:5,6.
A escolha de Adão e Eva, produziu danos irreparáveis em toda a raça humana, como a morte. Nem por isso, o homem de hoje, tem escolhido sempre, ouvir e atender a voz do Senhor.
O perigo, está na escolha! É preciso pensar nas conseqüências da utilização dessas coisas, no que fazer com o lixo atômico, no perigo que corremos ao lidar com uma energia tão poderosa e tão perigosa. Em nome de pesquisas, os homens tem construído bombas às escuras. Em nome da liberdade, os homens tem se armado. Em nome de avanço, as nações tem reduzido a vida de homens ao mundo da incerteza, medo e perigo!
Acredito, que diante dos fatos e conseqüências, é preciso lembrar o que disse o Apóstolo em I Coríntios 10:23 “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam”.
Jamais gostaríamos de ver Chernobyl, se repetir! Nem que o pecado, que para muitos tem se tornado uma alternativa de vida, se torne uma construção silenciosa no nosso interior. Com certeza, isso virá a explodir!
O pecado se assemelha, ao perigo da energia nuclear! Porque nunca sabemos onde ele se esconde. Se numa construção bem montada, como uma usina como a de Chernobyl, ou na mão de um catador de lixo, na ingenuidade de homens que são despretenciosos e que na curiosidade, brincam com o perigo! Os homens precisam pensar no perigo dessa energia e precisa pensar no perigo do pecado! Que Deus nos abençoe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário